30 de novembro de 2015

É possível aprender inglês ou espanhol em alguns meses?


Muitos de nós nos deparamos com propagandas que prometem um alto nível de domínio do inglês ou do espanhol em apenas alguns meses. Seria isso possível? Por que é que há tanta gente que vem estudando inglês durante anos e anos e ainda não consegue usar a língua eficientemente?
A resposta para ambas as perguntas é: depende. Depende do que vamos considerar “alguns meses” e depende do que significa “usar a língua eficientemente”. Engana-se quem pensa que vai estudar inglês durante alguns anos ao ponto de alcançar uma proficiência semelhante à do português.
As línguas sempre estarão classificadas em níveis dentro de cada um, ou seja, se uma pessoa fala 3 idiomas, certamente conseguirá reconhecer o idioma que mais domina no momento, aquele com o qual se sente confortável, ainda que não o domine completamente e o que requer maior esforço ao ser usado. Portanto, não chegará o último dia de aula de inglês, e depois deste dia, o aluno voltará pra casa com a sensação de dever cumprido.

23 de novembro de 2015

Dicas para a prender um novo idioma

Há vários tipos de estudantes de idiomas entre os quais se pode apontar os que preferem estudar em uma escola de inglês ou espanhol, os que preferem um professor particular e os que se aventuram a aprender a língua sozinhos, com o auxílio de livros, CDs e a internet. Para todos estes, gostaria de deixar três dicas de como aprender inglês (ou outra língua estrangeira) em um tempo geralmente mais curto do que o planejado.
A primeira dica seria organizar-se para estudar todos os dias durante um período. Eu sei que é quase impossível achar tempo pra se dedicar todo santo dia, mas isso fará a diferença e proporcionará um salto enorme em seu nível de fluência e compreensão. Então, por exemplo, em suas férias, dedique-se a estudar todos os dias não mais do que uma hora. É melhor estar em contato com a língua durante uma hora por dia do que 5 horas seguidas uma vez na semana.

16 de novembro de 2015

Crenças que atrapalham o aprendizado de novos idiomas

Você já se perguntou por que é que certas pessoas aprendem várias línguas enquanto outras nem sequer conseguem assimilar os princípios básicos da primeira língua estrangeira que se põem a estudar?
Pois bem, parte da resposta está na pergunta. Quando se aprende a primeira língua estrangeira, o cérebro aprende também como internalizar línguas estrangeiras uma vez que muitas crenças já foram superadas. Você sabe de quais crenças estou falando?
Parece mentira, mas às vezes é difícil acreditar que, por exemplo, INGLÊS não é PORTUGUÊS e, portanto, não precisa se comportar como tal. Dessa forma, não vale acreditar que a tradução de uma língua para a outra será sempre possível ou ainda se perguntar por que é que faltam palavras quando se vê a versão escrita em inglês de algo dito em português.

9 de novembro de 2015

Eu estudo inglês, mas não consigo falar

Muita gente se encontra nessa situação. A reclamação é sempre a mesma: “eu até entendo o que as pessoas falam, mas quando é pra eu falar, daí trava. Até mesmo as palavras mais simples não me vêm à cabeça”.
Pois bem, o que você precisa é de um tipo especial de treinamento conhecido como narrow listening ou narrow input porque não precisa ser apenas um exercício em forma de áudio, pode ser leitura também, por exemplo.
Você deve estar me perguntando como funciona esse exercício. Vou explicar: com a ajuda e orientação do professor, você recebe um áudio ou um texto e começa a lê-lo ou escutá-lo seguidamente durante um determinado período que geralmente se estende por 3 ou 4 dias. O importante é estar em contato com esse material constantemente, com uma frequência de 4 ou 5 vezes ao dia. Isso mesmo, você deve ouvir o áudio ou ler o mesmo texto umas 5 vezes ao dia e, de preferência, em momentos intercalados.

12 de outubro de 2015

Quanto tempo levamos para aprender um novo idioma?

Esta é uma das perguntas mais comuns ouvida por professores de línguas e difícil de responder, pois o tempo é diretamente proporcional a vários fatores, tais como a habilidade em aprender língua estrangeira, a metodologia empregada, o conhecimento ou não de outras línguas, a idade e a motivação pessoal além de questões psicológicas.
Mas em quê devo me focar se quero aprender a falar a língua estrangeira em pouco tempo: na gramática, na pronúncia ou no vocabulário? A resposta a essa pergunta é mais simples: no vocabulário, seguido (no caso do inglês) pela pronúncia, pois de nada adianta dominar o significado da palavra se não souber pronunciá-la. As pessoas a ouvirão, mas não saberão identificá-la. É o que diz o velho ditado: “se você sabe, mas não sabe como fazer (neste caso pronunciar), do ponto de vista de resultados é como se não soubesse!” Por isso, aprender vocabulário é essencial. Para falar, você precisa de palavras!
E como ganhar vocabulário, então? Uma boa dica é a utilização do que chamamos de FLASH CARDS. São cartões que conterão as informações a serem memorizadas. Há vários exemplos de como fazê-los e o essencial é que sejam elaborados pela própria pessoa; deve conter apenas a informação relevante e deve ser descartável dando lugar a novas palavras.

É difícil aprender um novo idioma?

Por que algumas pessoas aprendem línguas tão facilmente enquanto que outras só aprendem a custo de muito esforço? Em poucas palavras podemos apontar algumas variáveis muito importantes que levam pessoas diferentes a atingir resultados diferentes.
A motivação e a necessidade de se aprender desempenham um papel fundamental neste processo, tal como o estilo de aprendizagem do aluno, a relação que se estabelece com o professor, a qualidade e adequação dos materiais e também o método utilizado por ambos. Combinado a tudo isso há ainda a habilidade cognitiva do aprendiz, ou seja, os recursos que foram desenvolvidos por ele ao longo de sua vida e que serão colocados à prova na hora de aprender a língua estrangeira. Isso mesmo: desenvolvemos estratégias para aprender que serão resgatadas na hora que nos deparamos com outra língua. Caso a pessoa ainda não possua tais recursos, precisará desenvolvê-los antes ou durante o processo. Mas será que daria para avaliar a predisposição desta pessoa em aprender línguas? A resposta é SIM e vamos falar sobre isso com calma… Voltemos às variáveis que interferem em nosso desempenho.
Buscando uma forma mais didática, podemos dividir estas variáveis em dois grupos: variáveis externas (o professor, o material didático e o método) e variáveis internas (a motivação, a necessidade e a habilidade em aprender línguas).